Bruna Surfistinha decepciona

"Festa estranha com gente esquisita e eu não tô legal...", sem dúvidas essa parte da música "Eduardo e Mônica" de Renato Russo descreveria a noite de sexta-feira, 13, na boate metrópole no Recife.
Fora prometido para a noite a presença da ex garota de programa Bruna Surfistinha. Os ingressos começaram a ser vendidos antecipadamente por R$ 15,00 (meia e sem reversão) e R$ 40,00 (revertidos em bebida). Para quem não conhece a boate, estamos falando de uma das maiores casas noturnas (gls) do Nordeste. Ou será que tudo isso, agora, se resume apenas a fama? Não se pode descartar o fato de que a boate tem ótimas acomodações, ar-condicionado e um bom atendimento, porém todas as qualidades vêm sendo ofuscadas pelas vãs tentativas de sempre trazer algo novo. Você deve estar se perguntando o que há de tão ruim no novo, o problema não é exatamente esse, mas sim o tipo de novidade que a boate vem trazendo. O público alvo que antes era um, hoje é outro, e pode-se até ouvir as chacotas em relação a Metrópole ter virado uma nova MKB, apenas, com mais requinte.
Voltando a atração principal da noite e desse post, Bruna Surfistinha foi dj por uma noite, e venhamos e convenhamos, foi uma decepção. É impossível acreditar que as pessoas não tenham percebido isso, tudo que aquele som não era é música para os ouvidos. Um som estrondante capaz de deixar as pessoas com dores de cabeça. Isso sem contar a falsa simpatia da ex garota de programa, que mal olhava para o público, e quando o fazia, abria-lhes sorrisos forçados. Enquanto Bruna se divertia na picape, os dj's da casa exibiam suas caras de aversão aos sons reproduzidos por ela.
Tudo isso me fez pensar se Déborah Secco não deu carisma demais a uma pessoa nem um pouco simpática. Com isso podemos concluir que às vezes é adicionado aquele molho extra às biografias autorizadas só pra dar um pouco mais de magia a uma pessoa ou uma história.